A manhã estava sombria, e alguns repondo o sono, outros entretidos com as tecnologias de informação portátil, lá chegámos à nossa primeira paragem: Santarém. Sem antes, nos surgir um pequeno contratempo com um camarada de viagem que se sentiu mal, mas que atempadamente se recuperou quando parámos na área de serviço.
Mas as surpresas não ficariam por aqui, mas adiante, surgiu-nos outra, mas essa bem melhor De repente pensámos que estávamos a caminho de Oslo, na Noruega, para um jogo da Champions com o Rosenborg, quando começámos a ver tudo branco, branquinho, quilómetros e quilómetros de neve made in Portugal. Entre acordes de Rouxinol Faduncho, a quem agradeço a sua passagem entre nós, a paisagem era fantástica e todos ficámos deslumbrados.
Em Cantanhede/Mealhada, segunda paragem da manhã, deparámos com um protector de matrículas no nosso autocarro, não havendo radar que lhe consiga ver a chapa de identificação. Chegando ao norte, começámos a ter um dia mais aberto e com muito sol, contrastando com o que já tinhamos visto. Sem grandes problemas chegámos a Vila das Aves perto da uma da tarde. E depois foi o procurar do local de repasto, tarefa não muito difícil ajudada por uma vizinha do estádio que nos indicou o trajecto. Pior foi o tempo de espera: 50 minutos Mas pronto, lá se almoçou e até se cantou os parabéns a um grande companheiro de luta barreirense que fazia anos. Compensou o atraso da refeição.
A hora do jogo estava quase aí e as gentes avenses iam chegando ao estádio. O dia estava convidativo, sol, não muito frio, e afinal o Aves até está bem classificado nesta Liga de Honra. Lá entrámos na porta 3 do velhinho estádio, e começámos a sofrer com as emoções da partida. No final, um empate, que só não foi melhor porque os nossos jogadores pensam que as balizas têm 10 metros de altura. Rapazes, é preciso afinar a pontaria! Força!
Lá fomos para o autocarro depois de um empate, que até nem foi mau de todo, não sem antes regressarmos à nossa vizinha, onde abastecemos o depósito e confraternizámos com as gentes locais e trocámos cachecóis. Bem-hajam!
Ja ia caíndo a noite quando iniciámos o trajecto de regresso, com mais alguns contratempos, um deles, até afectou aqui o escriba, mas que rapidamente se recompôs de uma indisposição. O dia já ia longo e o pessoal já moído dos quilómetros percorridos, até que surge a surpresa da noite FOLLOW ME SIGAM-ME indica o veículo da GNR-BT que nos mandou encostar em Leiria, na área de serviço. Inspecção de rotina, diria-me o motorista, momentos mais tarde. Mas tudo correu normalmente e seguimos viagem até ao Barreiro, a bom ritmo, que os corpos já pediam descanso. Eram quase 11 da noite quando chegámos ao D. Manuel de Mello e a nossa cidade continuava gélida (afinal também tinha nevado por cá). Daqui a 15 dias a saga continua
Ler mais...